LEIAM COM ATENÇÃO, MENINAS...

Uso prolongado de biquíni molhado e calor excessivo contribuem para candidíase. Infecção na região vaginal causada por um fungo atinge três em cada quatro mulheres pelo menos uma vez na vida. A chegada da estação mais quente do ano mexe com a rotina de muitas mulheres. São dias na praia, piscina, tudo com muito sol e muitas vezes a malhação se intensifica para preparar o corpo para o biquíni. Só que é no verão que também aumenta a incidência de candidíase, uma infecção na região vaginal causada por um fungo, que atinge três em cada quatro mulheres pelo menos uma vez ao longo da vida. Os principais sintomas da doença são ardor e coceira na região vaginal e um corrimento de cor esbranquiçada. — O fator que mais desencadeia uma infecção por candidíase é a baixa de imunidade. Mas o calor e a umidade também contribuem muito para o aparecimento da doença — explica o ginecologista e obstetra José Bento. Para prevenir a doença, alguns cuidados básicos podem ser tomados. Evitar manter o biquíni molhado no corpo por muito tempo, assim como evitar o uso de roupas com tecido sintético principalmente nos dias mais quentes. As mulheres devem preferir usar roupas leves, de tecidos naturais, que facilitem a ventilação. Para tratar a doença, entre as opções existe o antifúngico à base de clotrimazol, de aplicação vaginal disponível em creme para três ou seis dias de tratamento ou comprimido vaginal de dose única. O clotrimazol elimina o fungo causador da candidíase e contribui para restabelecer o frágil equilíbrio da flora da região íntima feminina. Os medicamentos tentam restabelecer o equilíbrio vaginal, diminuindo a quantidade de agressores. Além de utilizá-los, é importante também localizar a causa da candidíase para evitar que ela volte. Preste atenção A alimentação é um ponto essencial a ser observado. Você sabia que o consumo excessivo de açúcares e carboidratos favorece o aparecimento de fungos? Se a candidíase for recorrente, você deve evitar ainda o consumo de álcool e queijos fundidos. Pessoas alérgicas e com diabetes também devem ficar atentas, pois esses problemas representam fatores desencadeantes. Também cuide nas relações sexuais: o seu parceiro é capaz de "recontaminá-la". Por isso, assim como você, ele precisa se tratar para evitar o crescimento do fungo. Use camisinha e tente ficar longe dos lubrificantes, que podem favorecer o reinício do ciclo.

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