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DIA DE FAXINA ...

Incomodado com o acúmulo de lixo na zona rural de seu país, o empresário estoniano Rainer Nõlvak convocou amigos e demais conterrâneos para um dia de faxina. O desafio era sensibilizar o maior número de pessoas e recolher o máximo possível do lixo deixado nos bosques e trilhas das florestas. Cerca de 50 mil pessoas trabalharam nessa limpeza, numa iniciativa que acontece desde 2008, recebeu o nome de Let’s Do It Clean e começa a ser imitada em diversos países do mundo.

O sábado desta semana é dedicado ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Seria a ocasião perfeita para uma faxina destas! Em vez de assistir a vídeos catastrofistas na televisão e lamentar o triste estado das nossas ruas, parques e demais localidades, bem que poderíamos aceitar esse desafio e contribuir para melhorar a situação. Imagine bater à porta de seus vizinhos, telefonar para seus amigos, enviar e-mails para conhecidos e parentes, convocando todos para esse mutirão! Imagine, se você é professor, levar seus alunos para o pátio da escola, para a rua onde ela se situa, a praça que fica logo ali e motivá-los a recolher o que eles mesmos, muitas vezes, atiraram ao chão.

O problema do lixo é mundial – e provavelmente a falta de educação também. Muita gente pensa, ingenuamente, que, ao deixar de ver o seu lixo, ele se dissolve no ar. Então joga a velha geladeira no riacho que passa perto de casa, abandona o carro imprestável numa rua qualquer, atira papéis, bitucas de cigarro ou latinhas de cerveja pela janela do apartamento. Sim, não é só em favelas que se tropeça no lixo... e quanto maior a cidade, maior o problema, haja vista a tragédia recente em Niterói, no Rio de Janeiro.

Meio ambiente não é só a natureza intocada dos românticos, mas também o lugar onde vivemos, o próprio ambiente urbano. O pior é que a sujeira acompanha os habitantes das cidades desde que elas surgiram, trazendo incômodos que vão desde a proliferação de insetos à propagação de epidemias mortais. Mas isso não é desculpa para deixar tudo como está, pelo contrário. Se a humanidade do século 21 quer se diferenciar de seus antepassados, bem que poderia começar limpando a própria casa, isto é, nosso planetinha azul. Segundo Rainer Nõlvak, nem é preciso convocar tanta gente assim para esse mutirão. A Estônia é um país pequeno e desenvolvido, com 1,3 milhão de habitantes, e foram necessários apenas 3,5% deles para limpar 10 toneladas de lixo. Em abril do ano passado, em outro país europeu, a Eslovênia, 12,5% da população participou da faxina, e os indianos estão se preparando para reunir 700 mil pessoas para limpar Nova Délhi. Na verdade, o sucesso da iniciativa depende exclusivamente da motivação dos cidadãos: em vez de esperar pelo poder público, meter a mão na massa e resolver o problema. E, claro, não repetir os erros do passado.

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A Praia do Pinho... eu mantenho limpa a 14 anos!!! E me dá enorme satisfação.



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