BAZUCA PARA MATAR...CAMUNDONGO!!!!!

E agora, bebendo 2 latinhas de cerveja, podemos ser presos???

Vamos pesquisar e mostrar saídas para evitar os " rigores da lei"

Terça-feira, Junho 24, 2008

Depois da nova lei a pergunta: é possível enganar um bafômetro?
É praticamente um dossiê (da promoção).Desde de sexta-feira, 20, o motorista flagrado com mais de 2 decigramas de álcool por litro de sangue pode ser preso, multado em R$ 957,60 e perder a carteira. A lei, sancionada pelo presidente Lula, tem por objetivo reduzir acidentes de trânsito, o que todos aprovam. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Detrans (Abdetran) em 2001 em quatro capitais brasileiras (Brasília, Curitiba, Salvador e Recife) mostra que 61% das pessoas envolvidas em acidentes de trânsito tinham ingerido bebida alcoólica.O ponto mais polêmico diz respeito à possibilidade de o motorista se recusar a se submeter ao teste do bafômetro e exigir o exame de sangue, mais demorado. Agora, quem fizer isso é considerado culpado, o que gerou reação de juristas que consideram inconstitucional a prática, já que é assegurado a todos os cidadãos o direito de não se incriminar.Relatos de falta de bafômetros se derramam por todo país, no Rio de Janeiro e em São Paulo, por exemplo.Ainda assim, nesse cenário, a pergunta repetida por degustadores de ocasiões sociais (como os autores do Futepoca) e por bêbados contumazes é a mesma:Um bafômetro pode ser enganado?A resposta é sim. Mas não como quereriam muitos dos manguaças que bebem e dirigem.Há dois modelos de etilômetro, os ativos e os passivos. No primeiro modelo, o suspeito de embriaguez assopra, a plenos pulmões, um tubinho que sentencia a quantidade de álcool no sangue. Já o passivo, capta o ar exalado pelo ébrio alvo do patrulhamento e só não revela com quem o cidadão bebeu. A polícia possui os testadores do primeiro tipo.A tentativa sistematizada mais remota de enganar o instrumentos encontrada numa busca de internet foi registrada por entrevistados do Diário de Pernambuco em 1998, quando o Código Brasileiro de Trânsito entrou em vigor. Nem com uma porção de batata frita deu resultado. Outros relatos surreais e nada recomendáveis sugerem práticas escatológicas e até "baforadas" em uma parede de cal.No programa MythBusters, do canal Discovery Channel, consta um dos mais exaustivos testes para se iludir bafômetros. Foram utilizadas técnicas como balas de menta, cebola, pilhas e moedas de cobre sob a língua, além de higienizadores bucais. No caso dos quatro primeiros, o resultado foi nulo. Mas depois de um bochecho com produto à base de álcool, uma surpresa: o bafômetro apontou mais gramas por litro de sangue do que a cobaia havia consumido. É que o sistema capta a quantidade de álcool no ar expelido pelos pulmões, presumindo que isso passou do sangue que irriga os alvéolos para o ar por difusão. O mesmo tende a ocorrer com sprays para a garganta que contenham álcool.Ou seja, o bafômetro foi enganado. Outros registros indicam que a ilusão para pior dura cerca de dois minutos. Além disso, alguns desses higienizadores já se livraram do álcool em sua composição.Aí está outro elemento de engano do bafômetro. Ocorre que o aparelho mede a quantidade de álcool por litro de ar alveolar, o que sai do pulmão. Para saber quanto de goró tem no sangue, há uma relação estabelecida por um valor médio de 2.100 mL de ar para 1 mL de sangue. Como algumas pessoas expiram mais ou menos ar por mL de sangue, a medição pode beneficiar ou prejudicar quem estiver, por questões de metabolismo, fora dessa média (se você também não entendeu, leia de novo).Mas ninguém explica como fazer a taxa de conversão ficar favorável a quem quer burlar o aparelhinho.Enquanto isso, na FrançaDesde novembro de 2007, o governo francês passou a incentivar a venda de bafômetros em supermercados. A intenção é estimular os testes voluntários ao preço de 1 euro (R$ 2,60). O valor seria suficiente para pagar uma latinha ou até uma garrafa (a depender do bar) no Brasil, mas não em Paris. Por lá, o limite é de 0,5 grama por litro de álcool e a parcela de acidentes provocados pela combinação de goró com o volante é de 28%. O modelo comercializado é descartável e se resume a um saquinho com um indicador que muda de cor.Será que, se distribuíssem bafômetros nos bares, os motoristas embriagados deixariam de dirigir?

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

0 comentários:

Postar um comentário